segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

SOU MONÁRQUICO! GOSTAVA QUE ISSO FICASSE BEM CLARO!

Exmas. Senhoras, Exmos. Senhores, Meus Queridos Amigos, Caros companheiros monárquicos: Permitam-me que comece estas palavras com uma afirmação pessoal: sou monárquico. Gostava que isso ficasse bem claro. E digo isto para que todos aqueles que se identificam com a causa façam assim como eu. Por onde quer que passem, digam sempre que são monárquicos. Afirmem com convicção.
É assim que se formam as grandes correntes e nós queremos continuar a crescer.
Sei que é difícil falar de Monarquia num país que assistiu ao assassinato de um Monarca para que a república, envergonhadamente escondida, subisse ao poder. Hoje temos um filho da Nação, que é bastardo, eleito de cinco em cinco anos, sem qualquer tipo de preparação, carregando na alma o peso familiar desse acto malvado, travestido de democrático e disfarçadamente absolutista, dado que esta república nem sequer admite a realização de um referendo, para que seja o povo a escolher entre república, federação ou monarquia. Para que conste: qualquer uma desta pode e deve ser democrático.
Minhas Senhoras, Meus Senhores, Caros Amigos Monárquicos:
Esta nossa democracia está cada vez pior e enferma mesmo de alguns males que a lançam para a boca da agonia total. Afinal a república era um regime tão perfeito, tão equilibrado, que poderia ser o exemplo do paraíso – diziam eles - mas infelizmente esta república está transformada numa pandemia que parece ter repercussões muito maiores do que aquela que nos fazem querer parecer. Não é para admirar, pois, quem muito promete, dificilmente consegue cumprir. E veja-se por exemplo onde está um dos grandes perigos das repúblicas e quiçá, das democracias: a eleição por voto directo e secreto.
Se é verdade que este tipo de processo permite a escolha pela maioria, também não é mentira que essa mesma escolha seja apenas a tendência da maioria. Mas pior do que isso é permitir o voto de quem não tem competência para escolher o perfil de quem nos vai governar. Este é o verdadeiro perigo. Termos pessoas que interferem no processo eleitoral que não estão à altura de saber escolher quem é o melhor gestor para governar Portugal. É isso que me preocupa, porque num sistema republicano são muitos os que prometem para conseguirem ser eleitos. Prometem emprego, mas não ensinam a trabalhar, prometem mais e melhor educação, mas não lhes dão o conhecimento, oferecem-lhes o título sem a sabedoria, dão o diploma que conta para as estatísticas mas que esconde a dura realidade da nossa economia e do desemprego que aumenta assustadoramente.
Os republicanos prometem-nos mais justiça, justiça essa que penaliza cada vez mais o povo e os abriga – a eles, políticos - dos crimes, das fraudes e dos benefícios próprios. Fazem da justiça autênticos baloiços, à disposição deles próprios. Tudo isto para o crescimento ilícito da pior e mais viciada classe que existe entre nós. Meus amigos, este é o cenário ideal para um republicano. Isto é que é uma verdadeira república!
Mas nós, Monárquicos, não queremos isso. Temos valores e princípios, defendemos causas e temos argumentos. Privilegiamos as pessoas como um todo e não apenas os interesses pessoais.
Veja-se por exemplo o caso do Tiririca, no Brasil. Eleito sem saber quase nada. Digam-me o que é que ele vai fazer para um parlamento?! Como pode ele representar um povo?! Será que todos os brasileiros se revêm nele?! Meus caros amigos monárquicos, é nisto que a república diz que é democrática? Então deixem-me que lhes diga que aqui, o tudo, é muito pouco. A República nasce do oportunismo e da miséria e aproveita-se da infelicidade alheia. Da miséria que os próprios republicanos semeia para tirar dividendos da eleição e para os prolongar no poder. É isso que nós temos de combater, de destruir, de saber denunciar. São esses oportunistas de meia tigela, cujo o prazo de validade há muito se esgotou, que eu quero combater.
Mas a república tem mais anedotas. Oferece o poder aos filhos bastardos deste Portugal, bastardos esses que são eleitos de 5 em 5 anos?! Esta república troca causas por milhões e oferece ao povo a liberdade do voto, mas ilude as pessoas com promessas falsas, ocultando o conhecimento.
Meus amigos, caminhamos apressadamente para o abismo. Muitos são os perigos desta democracia, que está doente e completamente adulterada da sua razão de ser e de existir.
Muitos dirão que eu exagero. Pois bem, que o digam, não me importo. Esses republicanos travestidos de solidários querem-nos crucificar só porque denunciamos a galinha dos ovos de ouro deles. Eles servem-se da república para se dizerem democráticos. Utilizam o voto e a histeria popular para se fazerem eleger e depois enriquecerem escandalosamente.
Servem-se da iliteracia do povo português , liderada por eles próprios, para enganar quem promovem e tem o direito de votar. Contam os votos e nunca mais querem saber de nós. Pior do que isso, passam quatro anos a angustiar toda a gente com pesadas cargas de impostos que em vez de tocar a economia para a frente esgota os parcos recursos que as empresas têm para fazer face a um ou dois meses mais fracos e cujo a receita não consegue superar a despesa. Este é o Portugal em que vivemos.
Não podemos andar a eleger republicanos travestidos de democratas, cujo o único objectivo é apenas e só assegurar o futuro pessoal, dos seus familiares, amigos e militantes do partido. Quanto nos custa um presidente da República? Quantos ainda temos entre nós que têm direito a casa, carro, secretária, motorista, telefone e alguns, ainda, uma fundação, porque fica bem na fotografia ter algo que os ligue a uma obra de solidariedade. Solidariedade que paga com o dinheiro dos nosso impostos.
Meus caros amigos monárquicos, temos de erradicar de vez estes parasitas, eles construíram de uma sociedade que está cada vez mais apodrecida e fétida, governada de uma maneira muito absolutista e tendo em vista apenas e só os benefícios pessoais de quem se esgota na popularidade para se servir desta nova literacia académica com que enganam o povo. Isto é que tem de ser dito. Isto é que devia ser a verdadeira preocupação do povo.
Infelizmente enchem-nos os noticiários com futebol, telenovelas e “talk shows” e com isto vão conseguindo enganar o povo, fazendo anedotas com o acessório e evitando os reais problemas. Estamos muito perto da falésia. Ela vai ruir a qualquer momento e o que vejo é uma descontracção preocupante de quem não tem consciência do que diz e do que principalmente não faz. Políticos?! O Povo é que os sabe classificar, mas infelizmente esquecem depressa o mal em que vivem.
Que políticos são estes que castraram o nosso Portugal, quando em nome da força e da importância colectiva, aderiram á Europa. Desprezaram, venderam a nossa identidade e anularam o nosso escudo, que era a recompensa do nosso trabalho. Que políticos são estes que fazem as leis do Estado e que em vez de sensibilizar e acarinhar os trabalhadores e empresários os reprimem e penalizam com leis que dificultam o empreendedorismo e a criação de novas empresas e consequentemente novos postos de trabalho! Que estado é este que em vez de seleccionar e admitir técnicos capazes e de qualidade, com provas dadas, tem optado, nas admissões, pela capacidade popular, isto é pela famosa cunha.
Que república é esta que se diz democrática e onde os políticos são obrigados à disciplina de voto. Que democracia é esta em que vivemos que privilegia apenas metade dos portugueses? Que presidentes são estes apoiados por partidos que fragmentam a sociedade? Que políticos são estes que imprimem aos agentes fiscalizadores metas e objectivos, trocando assim a sensibilização pela repressão feroz de quem precisa de atingir a todo custo metas e objectivos de maneira a facturar valores para os gastos de grandes mordomias politicas. São políticos e políticas que privilegiam a estatística em detrimento do nosso povo e da nossa gente. Quem são estes novos políticos que nasceram desajeitados para a vida e agora se transformaram em oportunistas de ocasião, sobrevivendo à custa de autênticas espirais de silêncio.
Quem foram e são estes políticos que venderam Portugal à Europa, a troco de fama pessoal. Uma adesão que castra Portugal ao impor cotas de produção e mercado, quando a nossa riqueza – a de toda gente – vem da terra e do mar.
Quem trocou o nosso escudo, divisa do nosso país, orgulho deste povo que se soube sempre impor e que agora se viu obrigado a “europaízar” por via destes políticos sem brasão.
Dançarinos da ilusão não respeitam processos de desenvolvimento dos povos confundindo, por vezes, liberdade com libertinagem, cultura com ideologia, democracia com lobbies. O globalismo e a precária situação nacional, em que se precisa de menos estado, menos burocracia e menos impostos, questionam os orçamentos do estado e constituem uma incógnita na tentativa de manter o equilíbrio e a paz social. A economia social de mercado - o modelo europeu - é cada vez mais questionado atendendo às consequências dum liberalismo económico feroz sem respeito por Estados nem pelas necessidades humanas mais legítimas ao tender fugir à responsabilidade colectiva.
Os princípios básicos foram aceleradamente transformados em bem-feitorias que favorecem “os” singulares em detrimento do bem colectivo. Esqueceram-se os valores que nos deram a identidade e a coluna vertebral que nos permite olhar em frente sem reservas de escândalos, já não temos crédito nas palavras que dizemos, nesta selva de betão é o salve-se quem puder.
Este não é um combate gratuito, despido de razões e sem causas reais. Bem pelo contrário. Eu acredito na Monarquia, porque um Rei é a génese da nossa identidade. Um Rei não tem partidos nem se associa a causas políticas, porque um Rei é o filho legítimo da nação. Um Rei é de todos e para todos. Um Rei é motivo principal de aproximação dos povos, é a defesa de uma nação, é digno e legal representante de todos os portugueses. Lembrem-se que os primeiros palmos de terra foram dados a um Rei. Muitos anos depois os filhos quiseram as partilhas e descambaram para a ilusão de quem não estava preparado para governar uma causa. Não conheço referências dos republicanos, mas tenho ouvido grandes elogios a um homem que mesmo sem estar no poder tem feito grandes obras e defendido grandes causas. Pedia desde já uma grande salva de palmas para SAR Senhor D. Duarte, não só pela pessoa que é, mas também pelas causas que tem defendido e conseguido ao longo da sua existência.
Permitam-me apenas concluir com a ideia de que vamos sair daqui mais fortes e mais poderosos. Temos de acreditar firmemente nas nossas convicções, valores e princípios. Se acreditarmos colectivamente vamos conseguir. O momento não é de divisões e muito muito menos de guerras entre nós. Todos juntos somos poucos, porque eles andam a enganar os portugueses. Convém-lhes facilitar este tipo de enganos. Muitos são os portugueses que ainda trocam regimes com estados políticos. É preciso dizer-lhes que uma coisa é a república e a monarquia, outra coisa é o parlamento, onde se debatem os partidos políticos. Quem é monárquico pode e deve escolher o partido político que quiser, mas jamais será republicano, filho de um bastardo eleito de 5 em 5 anos. Contem comigo para nos batermos por esta causa. Viva o Rei! Viva Portugal!
(*) Mensagem proferida pelo nosso associado de Espinho, José António Moreira, Professor e Jornalista, no passado dia 10 de Dezembro em Sangalhos (Anadia).
Fonte: Real Associação da Beira Litoral

6 comentários:

Stefany Yohana disse...

Oi sou uma apaixoda por reis, rainhas, imperadores, impratrizes, enfim, eu estou aqui porque eu adoro seu blog, eu entro todo os dias, sou do Brasil, talvez você não entenda muito o meu português!
Só queria que você escreve mais sobre os filhos de D. Duarte Pio de Bragança e de Isabel de Herédia. Gosto muito dos filhos deles!
Espero que leia o meu comentário, se leu deixa um comentário na minha última postagem! Boa sorte com seu blog!

Maria Menezes disse...

Obrigada pelas sua visitas! Bem haja!
Sobre os filhos de Suas Altezas Reais, Os Duques de Bragança tem saído de vez em quando algumas reportagens em revistas que costam neste blog. Eles ainda são pequenos mas já vão acompanhando os Pais em algumas actividades.
Também no Brasil, têm uma Família Real e Imperial exemplar, primos de S.A.R., O Senhor Dom Duarte. Tive imenso prazer de os conhecer aqui em Lisboa.
Aliás a Mãe de Dom Duarte é a Princesa Dona Maria Francisca de Orleans e Bragança e é bisneta do Imperador Dom Pedro II do Brasil.
O seu português do Brasil, embora com ligeiras diferenças ortográficas, é igual ao nosso. Vivi no Brasil (Rio) durante 13 anos.
Já fui visitar o seu blog e irei visitá-lo sempre que possível e desejo-lhe também boa sorte!

Stefany Yohana disse...

Obrigada por me responder!
Gostaria de saber se os filhos de D. Duarte Pio de Bragança e de D. Isabel de Herédia tem alguma página em algum site de relacionamentos, tipo Twitter, Facebook ou MySpace.
Se concegyir me responder eu lhe agradeço muito!

Maria Menezes disse...

Cara Stefany
S.A.R., A Senhora Dona Isabel depois do casamento passou a ser a Duquesa de Bragança ou então Senhora Dona Isabel de Bragança.
S.A.R., O Senhor Dom Duarte de Bragança tem uma página oficial no facebook.
http://www.facebook.com/posted.php?id=1713040809&share_id=79031057350&post_id=79031057350&comments=#!/domduarte
Não sei se vai poder visualisar a página mas esse é o link.
Eu também estou no facebook com o mesmo nome do blog. - Maria Menezes, é a minha página pessoal com notícias da Família Real Portuguesa.
Bem haja!

Stefany Yohana disse...

Poderia me informar em que palácio a Família Real mora?
O meu facebook está com o nome de Stefany Yohana Michel Tormes.

Maria Menezes disse...

A Família Real mora em São Pedro de Sintra num palacete.
Se tiver paciência de procurar, no blog FRP há muitas entrevistas feitas na casa de Sintra.
Bem haja!